Educação retoma diálogos e discute propostas para as escolas do campo

Numa segunda reunião em menos de 60 dias realizada no Gabinete da Secretaria Municipal da Educação (SME), a secretária, professora Nilmecy Santos Gonçalves, promoveu, na tarde da última segunda-feira (17), um momento de conversas com os professores específicos das escolas da zona rural para tratar de melhorias na qualidade do trabalho destes professores. Estiveram presentes na reunião a diretora do Departamento de Educação Básica (DEB/SME), professora Priscila Trindade; a diretora do Departamento de Acompanhamento da Gestão (DAG/SME), professora Edilene Zulma e ainda a presidente do Sindicato do Magistério Público Municipal de Itabuna (SIMPI), a professora Maria do Carmo Souza Oliveira.

Na oportunidade, os 25 profissionais presentes receberam das mãos da secretária uma série de propostas que otimizam a distribuição das cargas horárias de trabalho buscando satisfazer da melhor maneira aspectos como mobilidade e acesso.

Distribuição na carga horária dos professores

Aos professores, diante da demanda de que houvesse um acordo amplo que recondicionasse sobretudo as condições de trabalho dos professores que se dividem entre a prática de ensino e a direção escolar, foram apresentadas as seguintes possibilidades: 1) retornar ao método antigo, em que os professores com carga horária de 40 horas teriam suas cargas divididas (metade como professores e metade como responsáveis pelas escolas); 2) continuar com o método que foi articulado com a ex-secretária, professora Anorina Smith (8h atuando com reforço escolar, 8h como responsável escolar e 4h para o planejamento pedagógico); 3) adotar um novo método desenvolvido a partir de discussões em grupo, em que os professores com carga horária de 40h seguiriam suas rotinas refletindo a distribuição do trabalho segundo o que já acontece entre os profissionais da Educação Infantil, com 16h de regência (aulas), 8h de reforço escolar (4h com todos os alunos regularmente matriculados no turno da manhã, e mais 4h somente com os alunos que demandam aulas de reforço no turno da tarde, com o acompanhamento do coordenador pedagógico do campo). Nesta terceira hipótese, a carga de trabalho se complementaria com 4h voltadas para o planejamento pedagógico e 12h para o trabalho de organização escolar (responsável pela unidade).

Sobre as escolas que funcionam no turno Noturno, a secretária Nilmecy Gonçalves propôs ainda que estas recebam um professor com carga horária de 20h, com 16h de regência (aula) e 4h de planejamento.

A terceira proposta foi aprovada e ainda se determinaram resoluções pontuais sobre algumas unidades de ensino. Observado como muito positivo, o encontro desta segunda-feira retomou os momentos das conversas entre professores e a Secretaria Municipal da Educação, num momento em que os diálogos são iminentes.

Fonte: ASCOM/PMI

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