TSE toma medidas contra as “fakenews”

Durante o primeiro turno das eleições 2018 muitos se questionaram sobre a veracidade das inúmeras notícias veiculadas na internet. Por ser um ambiente de fácil propagação, o compartilhamento de toda e qualquer informação se espalha rapidamente atingindo milhões de internautas ao mesmo tempo. Nesse sentido, uma onda de “fakenews” – notícias falsas, foram veiculadas principalmente nas mídias digitais.

Nesse sentido, o TSE decidiu adotar uma série de medidas mais rigorosas – medidas já tinham sido adotadas para o primeiro turno, porém com pouca eficácia –, para que essas informações não sejam veiculadas, ou para conter os boatos falsos, principalmente àqueles que atingem a imagem da Justiça Eleitoral e a segurança do sistema eletrônica das urnas.

Medidas

A primeira medida a ser implantada será a de que haverá três servidores na área técnica disponíveis unicamente para o monitoramento da segurança nas eleições. Com isso, os técnicos do TSE do Centro Integrado de Controle Nacional (CICCN) em parceria com a Polícia Federal, possam desvendar, com maior agilidade, a veiculação das fakenews, e então, serem desmitificadas.

Além disto, o TSE utilizará do próprio site do tribunal como ambiente para denúncias, catalogando as fakenews dirigidas à instituição, como àquelas referidas às fraudes nas urnas eletrônicas.

A Corte Eleitoral também está trabalhando em um aplicativo para que os usuários possam denunciar as notícias falsas. Não se sabe ao certo a data que o aplicativo começará a validar.

WhatsApp

Segundo o conselho consultivo sobre fakenews, composto por representantes do TSE e do Ministério Público Eleitoral, o WhatsApp – aplicativo de mensagens instantâneas –, foi identificado como o principal meio de veiculação das notícias falsas durante o primeiro turno das eleições. O TSE afirma que está atuando com os órgãos responsáveis pelo aplicativo para coibir tais práticas, porém, há dificuldades para tomar as devidas providências por conta das limitações técnicas, pois a plataforma é privada e há requisitos de segurança que impossibilitam identificar a origem das notícias.

Facebook

Na ultima terça-feira (16) o Facebook anunciou que também estará tomando medidas mais efetivas para conter a disseminação das fakenews na plataforma. Uma das novidades é a de que os próprios usuários podem ajudar a rede à identificar quando uma notícia for falsa por meio de um feedback nos comentários contendo palavras-chave como “notícia falsa”, “discurso de ódio”, “informações de votação incorretas”, entre outros. Para saber mais sobre essas medidas e como contribuir, acesse a matéria e o site oficial do TSE.

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