Dia Nacional da Educação de Surdos: A Inclusão e o Otimismo no Brasil

Em meio às inúmeras deficiências no quadro de responsabilidades com a nação, nos deparamos com um que origina algumas outras problemáticas, que é a educação. É verdade que a educação no Brasil não se encontra em uma situação exemplar, mas também é verdade que os brasileiros são tidos como o povo mais perseverante e otimista. Esse post não é somente sobre educação, ou sobre decadências nacionais, é sobre o otimismo perante as adversidades sociais, mais especificamente, sobre acessibilidades.

Hoje, dia 23 de Abril, é comemorado o dia Nacional da Educação de Surdos, e nada mais justo que falarmos de acessibilidade neste cenário. Acessibilidade remete àquilo que é acessível, logo, estamos falando de inclusão, mais inteiramente, sobre inclusão social.

O Surdo e o Deficiente

Preliminarmente, é necessário saber que surdo não é a mesma coisa que deficiente auditivo. O deficiente é aquele que detém de perda total ou parcial da audição, que pode ter nascido ou não nestas condições. Já o surdo, é aquele que tem total ausência ou percepção de sons. Esta distinção é necessária não só a nível de conhecimento, como também, para evitar equívocos quanto a inclusão destes na educação, e na orientação das demais pessoas nesta inclusão.

Graças à tecnologia, são vários os aparatos técnicos que facilitam a inclusão destas pessoas na sociedade. Mas quando estamos falando de inclusão na educação, não basta apenas deter destes aparatos na instituição de educação, mas também, da preparação de professores e alunos na recepção dos surdos – como aprendemos na distinção acima, os surdos requerem mais preparação para inclusão e acessibilidades por não dispor de qualquer percepção auditiva.

Como mencionado, sabemos que o cenário da educação, de modo generalizado, encontra-se precário no país, mas quando falamos em inclusão, não estamos falando apenas da preparação de pessoas, mas de cidadãos, de atores sociais e de indivíduos mais humanos e empáticos. E é desse otimismo que estamos falando aqui. Embora sejam várias as desventuras encontradas no país, se os brasileiros se tornarem cada vez mais otimistas, qualquer que seja o assunto discutido, ele se tornará mais fácil de ser solucionado. Esta é a opinião de uma jornalista que acredita no potencial da sua nação, e principalmente, na qualidade de pessoas em mudar o quadro de problemáticas.

Otimismo – Mudança de atitude

O dia é da educação de surdos, mas quando falamos de inclusão agregamos todas as outras deficiências sociais. Assim como apregoou a autora Laine Araújo, muitas vezes estas pessoas não são vistas pela sociedade por suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por sua condição. E se a situação fosse contrária? O quanto essas pessoas poderiam contribuir para a sociedade? Essa mudança de pensamento e de atitude é o que faz referência ao otimismo aqui mencionado e que tanto tem a contribuir com os futuros possíveis que almejamos alcançar enquanto brasileiros e cidadãos conscientes.

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