LOJAS AUTÔNOMAS CHEGAM AO BRASIL

A tecnologia ladeada a globalização têm expandido cada vez mais as possibilidades e acessibilidades, facilitando a correria da vida diária. Com isso, muitos são os aparatos que vem revolucionando e lançando tendências antes inimagináveis, como é o caso das lojas autônomas. Mas o que são essas lojas e como elas atuam?

As lojas autônomas surgiram com a demanda de que as pessoas buscavam uma maior liberdade na hora das compras, maior facilidade e maior tempo de serviço. Nesse sentido, as lojas autônomas surgiram com esse viés autônomo. Ou seja, dispensa a presença de mão de obra. Não há pessoas no caixa, nem na segurança. O cliente baixa o aplicativo da loja, cadastra seus dados e cartão de crédito, e a partir da chave de segurança que aparece no leitor, é possível acessar a porta de entrada da loja. Há QR CODE em todos os produtos, o cliente vai acrescentando o produto ao seu carrinho, e ao sair da loja, automaticamente é debitado o valor no seu cartão de crédito.

E de onde surgiu essa ideia?

Esse “supermercado do futuro” surgiu na China, onde a tecnologia e o varejo estão ganhando cada vez mais popularidade. A BingoBox, uma startup de tecnologia, tem mais de 1.000 lojas  de conveniência que operam durante 24 horas espalhadas em todo o país. O que inspirou a famosa Amazon a inaugurar a loja “Amazon Go”, em Seattle, alcançando altos níveis de aprovação. E se você acha que essa inspiração só foi aplicada em países mais desenvolvidos, está enganado. Em dezembro do ano passado, um grupo de empreendedores do Espírito Santo se juntou e criou a Zaitt, uma loja totalmente autônoma que está operando em Vitória, e que costuma fazer filas de clientes em horários de pico.

Divisão de opiniões

“Eu não conheço a chave para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar a todos” – Bill Cosby

Não é segredo que toda ideia inovadora traga também comentários contrários à implantação. Também não é segredo que no Brasil, enfrentamos uma crise econômica o que tem agravado o desemprego a nível geral. Logo, muitas pessoas não são a favor da ideia pela questão da automação maquinaria, dispensando postos de possíveis empregos – exceto pela reposição de estoque, que é feita por uma pessoa. “O cliente vem aqui e faz todo o processo de compra. A gente tem que vir fazer o controle de estoque e a reposição de mercadorias”, explica Renato Antunes, um dos sócios.

Em contrapartida, essa é uma ideia que pode vir a animar os empreendedores, e quem sabe, movimentar a economia brasileira, acompanhando os exemplos de sucesso dos demais países. Quanto a questão de roubos, ao fazer o cadastro, seus dados estão salvos no aplicativo, há câmeras espalhadas por todo o ambiente físico, dificultando a ação de possíveis criminosos.

A tecnologia é uma grande aliada dos empreendedores e esperamos que essa e outras ideias nos ajudem a fortalecer os negócios e inspirar cada vez mais os investidores.